segunda-feira, 22 de junho de 2015

Memória Descritiva


Para a elaboração deste projecto seleccionei uma notícia do Diário de Notícias sobre poluição marítima. «“Sopa de plástico” no Pacífico choca cientistas» é o nome da notícia sobre a qual me baseei. Ao que tudo indica existe uma “Mancha de plástico” no oceano Pacífico que não pode passar despercebida a ninguém. Como forma de sensibilizar as pessoas para o que se está a passar no Pacífico, bem como em muitos outros locais, optei por fazer um projecto simples, que consiga ilustrar esta problemática. Para tal, imaginei um desenho de uma criança, pois são estas quem mais conseguem sensibilizar o público em geral. Na verdade, o futuro está nas mãos delas.

O objectivo é fazer com que a imagem de um oceano abandonado, aos poucos, começar a transformar-se num saco de lixo. Assim, o retrato começa com o mar e os peixes que nele habitam a nadar no meio de latas de plástico degradadas. A cor do oceano vai escurecendo e a sua forma começa a converter-se de forma a parecer um saco de lixo.
As cores “berrantes” seleccionadas para os peixes induzem ao facto dos seres vivos possuidores destas cores serem venenosos. Isto é, os peixes têm cores garridas de forma a chamar a salientar o facto de não serem saudáveis.
As linhas e formas da imagem mal definidas representam a intenção de ser um desenho criado e pintado por uma criança, tal como foi dito no início desta memória descritiva.
A legenda no topo da infografia sugere que se faça alguma coisa pelo monte de lixo em que os oceanos se estão a tornar. Daí a questão “Vais deixar que isso aconteça?”.
O projecto foi elaborado em Photoshop, passando por várias fazes ilustradas no ponto Evolução do Projecto. Foram realizadas várias pesquisas de imagem e tentativas de cor até que atingisse as cores ideais para o efeito.
Penso que consegui atingir o meu objectivo inicial, que como referi, anteriormente, é criar um desenho como se fosse pintado e imaginado por uma criança para chamar a atenção do monte de lixo que se tem amontoado no mar do nosso planeta.

 Gostei bastante de realizar este trabalho, pois penso ser uma temática muito atual com a qual devemos ter cuidado e atenção.

Projecto Final


Evolução do Projecto













Recolha fotográfica






Inspiração


"Sopa de plástico"no Pacífico choca cientistas 


Correntes oceânicas mantêm lixo sempre no mesmo sítio
Foi durante uma competição de barco à vela entre Los Angeles e o Havai, em 1997, que o norte-americano Charles Moore encontrou um enorme depósito de lixo em pleno oceano Pacífico. Actualmente, o oceanógrafo estima que existam cerca de cem milhões de toneladas de lixo a circular no Pacífico Norte. Desde 1997, esta mancha tem vindo a crescer: estende-se por uma área sete vezes superior à superfície de Portugal.
Existem duas manchas de lixo, também chamadas de "sopa de plástico" por serem sobretudo compostas por plásticos, uma de cada lado do arquipélago do Havai. O lixo é mantido no local pelas correntes oceânicas. No Pacífico Norte, com ventos fracos, as correntes tendem a empurrar qualquer material que flutue para o centro, uma área com pouca energia. Há poucas ilhas onde o lixo possa dar à costa, por isso, acumulam-se grandes quantidades. Algumas estimativas do Programa Ambiental das Nações Unidas apontam para a existência de quase três quilogramas de plástico por cada um de plâncton. A mancha de plásticos é conhecida como "o caminho de lixo da Ásia".
David Karl, professor da Universidade do Havai, afirma que é necessária mais investigação para determinar o tamanho e composição desta mancha. O oceanógrafo está a planear uma viagem de pesquisa para este Verão, juntamente com a Algalita Marine Research Foundation, criada por Charles Moore.
A presença de tanto plástico é problemática para a vida marinha. De acordo com o Programa Ambiental das Nações Unidas, o plástico constitui 90% de todo o lixo flutuante nos oceanos e é a causa da morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos, bem como de mais de cem mil mamíferos marinhos. Rolhas, isqueiros e escovas de dentes já foram encontrados nos estômagos de aves mortas, que os engolem pensando tratar-se de comida.
O Programa Ambiental das Nações Unidas estima ainda que cada metro quadrado de oceano contém cerca de 46 mil pedaços de plástico. É que a mesma característica que torna o plástico útil para os consumidores, a durabilidade, transforma-se num problema no mar, alerta a Greenpeace. Cerca de cem milhões de toneladas de plástico são produzidas todos os anos e 10% acabam no mar. Cerca de um quinto do lixo vem de navios e plataformas petrolíferas, o restante vem de terra. De acordo com a Greenpeace, há outra consequência negativa: o plástico pode funcionar como uma esponja química, concentrando poluentes. Assim, ao ingerirem pequenos pedaços de plástico, as aves absorvem químicos tóxicos.
É possível que este fenómeno se repita em menor escala noutros oceanos com correntes semelhantes, como o mar de Sargaços, no Atlântico Norte.
In Diário de Notícias

Proposta 3 - Infografia

Tema

Infografia jornalística


Objetivos

Compreender o conceito de imagem enquanto elemento e linguagem de comunicação visual;
Desenvolver a capacidade de interpretar e apresentar visualmente informação;
Explorar a infografia enquanto linguagem informativa, desenvolver a capacidade de visualização
do pensamento e comunicação visual de informação;
Capacidade de identificar os elementos infográficos;
Compreender o processo de construção de uma infografia;
Capacidade de integrar uma infografia num contexto editorial específico;

Projeto

1. Composição visual
Infografia significa a apresentação visual de dados, sejam dados estatísticos, sejam mapas,
diagramas ou "timelines". Tratam-se das quatro formas que a infografia adota.
Com base num material de caráter jornalístico (artigo/notícia) desenvolva uma infografia orientada
para um contexto editorial específico.

2. Memória descritiva
O trabalho realizado deve ser acompanhado de uma memória descritiva que justifique e
contextualize as escolhas gráficas e a composição da infografia.

3. Pesquisa e recolha de exemplos
Como trabalho de pesquisa, indispensável à concretização do projeto, terá de apresentar uma
recolha de exemplos da utilização da infografia. Este trabalho deve ser realizado na aula e/ou
extra aula.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Memória Descritiva


A razão para a selecção desta notícia foi o facto do Palácio da Pena ser um grande marco na história portuguesa, destacando-se assim do resto da Europa, como a notícia comprova.
Localizado na vila de Sintra, o também apelidado de Convento de São Jerónimo, foi o primeiro palácio da Europa a expressar o Romantismo arquitectonicamente.
Como tive oportunidade de o visitar, fotografar e deixar-me encantar por este monumento considerado uma das 7 Maravilhas de Portugal nas últimas férias, achei bastante interessante fazer este projecto tendo-o como base.
Para a sua realização, pensei importante frisar o facto do Palácio Nacional da Pena ter sido seleccionado pela European Best Destinations, de entre muitos outros Castelos encantadores, “ O melhor castelo da Europa”. Sendo assim, comecei por desenvolver o projecto de forma a salientar isso mesmo.
A imagem foi criada em Photoshop, iniciada com o preenchimento do mapa da Europa e eliminando os seus contornos. Seguidamente e à parte, o Palácio da Pena contornado com o título da Notícia. Por fim a ponte entre os dois demonstrando que a escolha do European Best Destinations veio de Portugal, destacando-se assim o Palácio.
Tal como referi, a infografia tipográfica que desenvolvi baseia-se no mapa da Europa a fazer uma espécie de ponte com o Palácio, evidenciando a sua importância.
O mapa foi preenchido com o corpo da notícia, uma vez que esta refere vários castelos da Europa e o porquê do português ter sido escolhido. O tipo de letra usado foi original da notícia, Arial, que segundo a pesquisa que fiz é muitas vezes confundido com o Helvetica. Arial foi inspirada no desenho da fonte Hass Grotesk. A cor da letra escolhida foi preto para dar neutralidade ao continente europeu.
O Palácio da Pena foi ocupado pelo lead da notícia, escrito em Georgia, o que significa um tipo de letra “respeitável”. Para não fugir ao estilo e à imagem do “melhor castelo da Europa”, optei por manter as cores originais de forma a facilitar o seu reconhecimento e dar-lhe o devido destaque.
Seleccionei o título como contorno do Palácio para destacar as linhas do mesmo. O tipo de letra é também o original utilizado pelo jornal Público.
As palavras que fazem a “ponte” entre a Europa e o Palácio da Pena destacam quem o elegeu como o melhor, isto é, quem fez a ligação, daí a letra estar ligeiramente inclinada. A ideia de “ponte” com o tipo de letra presente em European Best Destination foi propositado para enfatizar a união.
Desde o início do projecto que optei por utilizar sempre o tipo de letra original da notícia eleito pelo jornal Público. Não querendo desviar também as imagens do primitivo e para se conseguir o simples reconhecimento do mapa e do Palácio, a tipografia é pequena, excepto o título e a “ponte”.
Penso ter concretizado os objectivos deste projecto que, embora muito trabalhoso, foi também muito interessante e ao mesmo tempo um desafio. Como nunca tinha executado nada deste género anteriormente, ver este resultado é muito gratificante.
Espero ter conseguido respeitar o que a proposta número 2 pretendia, utilizando o que foi aprendido nas aulas e o que fui descobrindo através das pesquisas e trabalho de investigação para conseguir a sua conclusão.


quinta-feira, 23 de abril de 2015

Projecto Final


«O palácio português que é o "melhor castelo da Europa"»

Projecto Final

Composição Tipogáfica realizada em Photoshop

Recolha Fotográfica de Imagens Tipográficas








Recolha Fotográfica de tipos de letra, tamanhos e contraste da mesma

Recolha Fotográfica de Imagem









Recolha fotográfica para o corpo do projecto

Inspiração










Pesquisa de outros trabalhos tipográficos

Evolução do Projecto em papel


 


   

Evolução do projecto (ideia inicial) em papel


A Notícia

O palácio português que é o 'melhor castelo da Europa'

Por Fuga
A European Best Destinations criou lista dos mais atraentes castelos europeus e à entrada não hesitou: abre com o Palácio da Pena de Sintra.
De facto, há quem lhe chame o Castelo da Pena tal a altivez. Mas este altivo e romântico monumento nacional é mesmo Palácio Nacional, tendo por vizinho o Castelo dos Mouros. No site da European Best Destinations surge à frente de manificências como o castelo de Neuschwanstein (expoente do género mas só construído três décadas após a jóia de Sintra) ou o Alcázar de Segóvia.
"Localizados na serra de Sintra, o parque e palácio da Pena são fruto do génio criativo de Dom Fernando II", escreve-se no site - o mesmo em que decorre a votação para Destino Europeu do Ano. O palácio, sublinham, é "o expoente máxido do romantismo do séc. XIX em Portugal, denotando claras influências arquitectónicas manuelinas e mouriscas" 
Na lista, que inclui 15 monumentos da Europa, refere-se ainda que o "paláico foi construído de forma a poder ser visto de qualquer ponto do parque", constituído por "floresta e jardins luxuriantes com mais de 500 espécies diferentes de árvores vindas dos quatro cantos do planeta".
Além da Pena, do Alcázar espanhol e do alemão Neuschwanstein (primeiros três no ranking), o top prossegue com o Castelo de Hohenzollern (Alemanha), Walzin (Bélgica), Eltz (Alemanha), Chambord (França), Culzean (Escócia), Eilean Donan (Escócia), Windsor (Inglaterra), Corvin  (Roménia), Trevarez (França), Hohenwerfen (Áustria), Bran (Roménia, mais célebre como o "Castelo de Drácula") e Schwerin (Alemanha).

Link: http://fugas.publico.pt/Noticias/344212_o-palacio-portugues-que-e-o-melhor-castelo-da-europa

Proposta número 2 - A tipografia; Infografia tipográfica

Objetivos
Entender a letra como matéria visual de representação fónica e como grafismo autónomo da sua
função textual; reconhecer a capacidade de materializar conceitos, “dar forma” como uma
característica da atividade humana; entender a importância dos estudos de composição como forma de
conhecimento específico necessário à produção de discursos visuais.
Entender a relação entre o universo tipográfico e o universo infográfico.

Projeto

1. Composição visual
Com base num texto de um artigo, ou notícia, desenvolva uma infografia apenas recorrendo a
elementos tipográficos. Nesta composição a letra deve desempenhar um papel manifestamente
estético e simbólico, associado ao seu valor semântico.
O texto a utilizar não deve ultrapassar as 500 palavras.
2. Memória descritiva
O trabalho realizado deve ser acompanhado de uma memória descritiva e justificativa que contextualize de
modo detalhado as escolhas feitas, ao nível da tipografia, na concretização gráfica e visual da proposta.
3. Recolha fotográfica
Como trabalho de pesquisa, indispensável à concretização do projeto, terá de apresentar uma recolha fotográfica
sobre o tema. Este trabalho deve ser realizado na aula e/ou extra aula. As imagens devem ser da autoria do
aluno.

Memória Descritiva - Proposta nº 1

No âmbito da realização da proposta número um da disciplina de Design de Comunicação Visual, foi escolhida uma música e, seguidamente, feitos alguns testes fotográficos relacionados com o tema. Posteriormente, foram utilizadas as técnicas leccionadas para a criação de uma imagem que conseguisse ilustrar tudo o que a música manifesta. Esta foi, particularmente, elegida não só pela melodia, que começa por ser calma e ao longo do tempo começa a desenvolver-se tal como o tema da mesma se desenvolve, o amor entre duas pessoas, mas também pela letra. É bastante envolvente e capta a atenção para um romance explosivo, mas ao mesmo tempo suave. 
É inevitável, o amor está presente no nosso dia à dia e quando surge uma paixão com estas características há visivelmente uma impulsividade humana incontrolável. 
Quando duas pessoas se cruzam surgindo uma química inexplicável que as prende e faz com que se queiram amar, tocar e viver loucamente a aventura que é amar alguém, não há nada a fazer. Nada pode mudar o destino. 
Nesta música estão presentes vários elementos caracterizadores e contrastantes deste tema. O fogo, o toque, a luz, a escuridão, a dor, a cor do sangue. Todo um jogo de cores, luzes e gestos que definem verdadeiramente o sentimento que mais nos une uns aos outros. 
Luís Vaz de Camões citou, “O amor é fogo que arde sem se ver, É a ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer”, tal como a letra da música faz transparecer. Tanto rompe a dor de um ser, como consegue fazer dele o mais feliz. Na verdade, o amor é isso mesmo, o tal contraste entre o paraíso e o inferno, o fogo e a água. 
Para a realização da capa da proposta recolhemos elementos que achamos, consideravelmente, importantes e essenciais para a ilustração do tema. 
O coração de fogo simboliza a paixão que surge sem avisar e cada vez se torna mais forte, daí as cores quentes, o fogo e a textura. É utilizada a técnica de difusão para realçar o sentimento e o calor. Este elemento surge com inúmeras curvas, tal como a música sugere. 
O pôr-do-sol é um elemento importante, uma vez que é a passagem do dia para a noite, as cores realçam essa mesma passagem e sugerem um ambiente mais romântico, tranquilo e suave, como no início da melodia. 
O casal em contraluz remete-nos para a luz e a escuridão, assim como a letra indica. Estão também a deixar transparecer um pouco a paisagem, porque embora estejam no mundo real, quando duas pessoas se juntam assim não há volta aa dar, desaparecem e mais nada interesse. São as personagens principais, visto que a música se foca muito na palavra “tu”. O toque e o facto de os corpos estarem juntos tem um significado de atração, envolvimento e necessidade. A música exige a singularidade de duas pessoas no “meio do nada”. Dois anónimos a olhar para a linha do horizonte, aqui a demonstrar o equilíbrio, a magia e o que poderá estar para lá do mesmo. Daí, esta simplicidade e a não uniformidade da cor dos corpos são propositadamente aplicadas. 
A suavidade do fundo deixa-nos a pensar, sonhar com um paraíso pouco provável de existir em terra. Daí a espera falada na letra, o que poderá estar para lá da linha do por do sol, do horizonte. É uma linha horizontal que pode ser comparada também à letra que se mantém fiel ao tema desde o início ao fim. O navio é a demarcação de uma viagem a dois, o amor é isso mesmo. 
O mar é o marco das ondas, que nos empurram para as ondas sonoras da melodia que também tem altos e baixos como próprio amor, embora indique também a sensação de profundidade. 
O objetivo desta imagem como capa é a utilização da técnica Agudeza para que haja uma fácil interpretação do título da música, isto é, Love me like you do. 
Embora o tema seja o amor, a melodia em conjunto com a letra formam tudo o que pretendemos transparecer na imagem. A música também é capaz de unir pessoas, fazer com que elas mudem de lugar, sonhem e partam numa viagem que só elas próprias conseguem aventurar-se. Faz-nos vibrar. Uma imagem sem som nunca “diria” tudo o que consegue neste jogo de alianças entre o que vemos na imagem, neste caso em fotografia, e o que nos fica no ouvido e no pensamento. 
A música e a imagem completam-se formando um uníssono que através de várias técnicas de expressão fazem transparecer, contudo, cada um sente, vê, ouve e imagina à sua maneira. Cada imagem é única, cada melodia única é e as palavras dizem o que fica por “mostrar”. 

CD e Capa Final



CD e Capa



Recolha Fotográfica












Fotos recolhidas para trabalho